09/05/2009

Construindo rampas.

18 Passos para construir um Parque de Freeride com Saltos de Terra

A evolução da bicicleta de montanha, levou-nos para além do desenvolvimento das técnicas e manobras de bicicleta ao surgimento de saltos de terra e parques de bicicletas. Aqui encontram-se 18 novas ideias para te ajudar a desenhar e construir um Parque de Bicicletas que seja divertido, duradouro e seguro.

O ponto fulcral está em construir não só um parque com saltos de terra mas também uma área de Freeride, onde possa existir uma combinação entre os saltos de terra e obstáculos de freeride proporcionando um desafio a todos os utilizadores, concentrando assim os utilizadores de bicicletas.
Se o volume de informação que se segue te parece aliciante, não te esqueças que construir um parque de bicicletas é uma carga de trabalhos, tens que planear tudo muito bem de raiz, caso contrário passarás o tempo todo a fazer correcções e manutenção, constrói correctamente e andarás lá sempre.
1. Solicita autorização e faz um protocolo com a entidade responsável pelos terrenos.
Pede sempre autorização ao proprietário do terreno, antes de iniciares a construção dos saltos e obstáculos. A maioria dos saltos construídos sem autorizaçao, são rapidamente destruídos por máquinas, e pode vir a por em risco a construção de futuros projectos. Constituir uma sociedade ou parceria com o proprietário do terreno originará uma situação estável onde todos ganharão. A melhor forma de obter um parque de bicicletas é construir um projecto com a discriminação pormenorizada dos obstáculos e saltos que se pretende construir no local o mais perfeito possível. Poder ver em Trail Solutions.
2. Procura Formar uma Equipa de Construção Sólida.
Entra em contacto com todos os pilotos que tu conheças e forma um grupo de trabalho. Procura a opinião de outros e a aprovação de entidades experientes na construção de parques de bicicletas, pesquisa exemplos e formas de construção segundo o manual da IMBA, entre outras entidades cuja a experiência é notória na construção de diversos parques de bicicletas envolvendo uma série de gente onde dará prestigio e durabilidade ao projecto. Um dos melhores parques de bicicletas surgiu da união de uma série de ideias. Não te esqueças de incluir as crianças e os pilotos de BMX!

Lê alguns exemplos em "getting freeriders/downhillers/jumpers involved with your group".



3. Escolhe um Local.
Escolher e obter um local ideal para a construção dos saltos, por vezes é o passo mais difícil. Deveremos ter em conta a sua localização, pois a permanência dos saltos dependerá no local onde serão construídos, deverá ser num local central, com ligação a outros trilhos, onde deverá ter árvores que nos oferecerá sombra e protecção solar e interesse no aproveitamento de matéria-prima, tem que ter uma boa drenagem incluindo um ponto de abastecimento de água.



4. Garante um Acesso Permanente a Água.
Para efectuares uma manutenção dos saltos é indispensável um ponto de abastecimento de água ou mesmo armazenamento.



O melhor cenário é fazer um furo subterrâneo com uma bomba de extracção de água estrategicamente localizada.



Não subestimes este elemento, pois é fundamental para a conservação dos saltos de terra, para trabalhar os saltos deverá haver água em grande quantidade e caso não aja as torna-se difícil efectuar a sua manutenção, isto leva a que as pessoas o interesse pelo local e afastam-se.

5. Desenvolve um Plano de Manutenção.
A elaboração e implementação de um delicado plano de manutenção é a melhor forma de assegurar a segurança e manutenção dos saltos. No mínimo o teu plano deve incluir uma zona de acesso a veículos de emergência, placar de informação com regras de utilização, sinalização e indicações de acesso a viaturas, caso seja possível delimitar as zonas de utilização, a descrição do plano de inspecção e manutenção deve estar bem visível de forma a verem as intervenções que se estão a efectuar.

Vai até "Freeriding and Risk Management: 15 Steps to Success".



6. Desenvolve um Sistema de Sinalização.
É importante desenvolver um sistema de sinalização compreensível para o parque de bicicletas. Os sinais devem ser colocados á entrada de cada variante de acordo com o nível de dificuldade bem como à entrada do parque de bicicletas. A sinalização deve descrever correctamente a linha de saltos, regras elementares, avisos de risco do género “O Uso das pista está á tua responsabilidade”, contactos de emergência, etc.

Aqui está uma lista de algumas empresas de sinalização.

7. Aquisição de seguro.
A maioria dos parques de bicicletas requerem um seguro, de forma estarem precavidos de uma reclamação devido a uma queda ou mesmo de um acidente derivado de uma má construção. Á semelhança dos Skates parques já existem alguns parques de bicicletas com seguro de responsabilidade civil.

Vai até "IMBA-affiliated club insurance".

8. Desenvolvimento de um Programa de Inspecção e Manutenção.
Saltos requerem uma manutenção contínua. Deves estar preparado para inspeccionar e manter um parque de bicicletas antes de iniciares a sua construção. Inevitavelmente, os estragos ocorrem das pessoas que andam quando os saltos se encontram ainda molhados, aterragens mal feitas, travagens, etc...



É importante desenvolver dentro dos utentes uma mentalidade que os encoraje e os leve a preservar e efectuarem pequenas intervenções que evitem a degradação mais rápida dos saltos. Limpem as ervas e mantenham sempre o parque limpo, coloquem contentores e sacos para o lixos, removendo-os com regularidade.




9. Desenha os saltos.
Desenhar um parque com um bom fluir requer competência, visão e criatividade. Assegura-te que contactas pilotos experientes. Planeia um parque seguro e previsível mas que ainda dê alguma emoção e desafio. O Parque pode incluir todos os tipos de saltos, incluindo table-tops, gaps, step-ups, step-downs. O objectivo é que os obstáculos estejam seguidos para que o piloto passe de um salto para outro imediatamente. Idealmente o piloto não tem que travar entre os saltos.



É necessário permitir muito espaço de terreno limpo e suave para os lados dos saltos para as aterragens para quando se falha uma aterragem. Incluir um corredor para que os pilotos possam voltar ao início sem passar demasiado perto dos saltos.



Quando decidires todas estas questões tens que fazer uma planta que tenha toda a propriedade com todos os obstáculos, incluindo dimensões, elevações e drenagem. O plano tem que estar aprovado antes de começar a construção.





10. Inclui saltos para todos.
É importante construir linhas de saltos que ofereçam uma grande variedade de desafios desde pequenas lombas até grandes saltos. A diversidade de linhas vai permitir aos pilotos evoluir nas suas capacidades gradualmente e vai criar um parque que é divertido para todos. Tipicamente as linhas de salto estão alinhadas lado a lado aumentando a dificuldade começando num ponto comum e indo todas na mesma direcção.



A oferta de aulas técnicas para ensinar a saltar e uso responsável dos saltos. “Saltar é tudo acerca da progressão” diz-nos o piloto profissional e construtor de saltos Jay Hoots. “Melhorar aptidões e subir para o próximo nível é que mantém todos os pilotos motivados”.




11. Mesas ou duplos?
Mesas são saltos que tem um topo plano que permite ao piloto passar por cima do salto sem ter que se elevar no ar. Duplos, que também podem ser chamados gaps, utilizam uma rampa de descolagem e outra de aterragem sem nada pelo meio.


Os pilotos têm que se lançar da descolagem para chegarem à aterragem. As mesas são essenciais para os principiantes e praticantes de nível baixo e intermédio. Porque não há um fosso para ultrapassar, as mesas são menos arriscadas que os duplos. Mas pilotos de alto nível procuram com frequência o desafio dos duplos e as mesas necessitam de muito mais terra que os duplos.


Saltos de meia mesa ou saltos de camelo, são uma mistura destes estilos. Eles não têm um topo plano mas um piloto pode passar por cima deles se desejarem. Não interessa qual o estilo que escolhas, constrói as tuas linhas de um modo consistente. Se uma linha de saltos é de mesas, então todos os saltos tem que ser de mesas. Não surpreendas os pilotos com um duplo no meio de saltos que podemos passar por cima.



12. Medidas e Geometria
A altura dos saltos para principiantes deve ser de 0,6 metros a 0,90 metros para aumentar a dificuldade adiciona 0,3 metros a 0,6 metros. O comprimento do salto de ser de 1,2 metros a 2,1 metros do topo do salto até a aterragem para os saltos de iniciados. O comprimento dos saltos deve ser proporcional à altura dos saltos e a sua inclinação para que os pilotos acertem na aterragem. Um salto com 1,5 metros de altura ou maior deve ter uma aterragem ainda mais ampla para permitir uma má aterragem em segurança.


A distância entre a aterragem de um salto e a descolagem de outro deve ter cerca de 6,5 metros a 8 metros. O ângulo de descolagem e aterragem em saltos de iniciados não precisa de ser curvo ou a atirar para cima. As linhas mais difíceis podem ter saltos a atirar para cima com rampas que elevem os pilotos com suavidade para o ar.




13. Desenvolve um plano de construção.
Chega a um acordo de como os saltos vão ser construídos e durante quanto tempo vai demorar a sua construção, quanto vai custar e quem vai fornecer o dinheiro, a terra, o equipamento e o trabalho. Ao fazer um bom planeamento vai evitar crises quando a construção estiver em curso.

14. Utiliza terra de qualidade.
O melhor solo para a superfície de saltos deve ser peneirado com um alto teor de barro. O solo peneirado é ideal porque fica compactado e é fácil de moldar. Torrões que são difíceis de quebrar indicam demasiado teor de barro. Dependendo da quantidade de chuva na tua área, as fundações dos saltos terão que ser construídas com solos mais porosos, como gravilha ou areia. A terra de melhor qualidade deve ser reservada para as descolagens e aterragens. Se usares terra do local ou terra de baixa qualidade podes ter de usar uma peneira mecânica para retirar as pedras.



15. Nivelar o local para a drenagem.
Visita o local durante um dia de muita chuva para saberes onde se vai escorrer e acumular a água. “A drenagem é tudo!” diz-nos Jay Hoots. “Se possível, o local deverá ter uma suave inclinação perpendicular `linha de saltos para assegurar uma drenagem correcta”.


Baixios que retenham as águas têm que ser preenchidos, especialmente se estiverem entre os saltos. Um parque de saltos bem drenado deve estar pronto a ser usado após chover e requer menos manutenção. Nunca usar saltos enlameados e coloca sinais a avisar que os saltos não devem ser usados enquanto não estiverem secos.

16. Construir e compactar os saltos (finalmente!)
A utilização de máquinas para movimentar terra e construir saltos é uma grande poupança de tempo. Quer estejas a construir com máquinas ou à mão os passos são os mesmos:



1 – Forma saltos em bruto a faltar cerca de 2 palmos de terra, depois vai aplicando o resto até à forma final.

2 – Usa um ancinho para remover as pedras e desfazer os torrões.

3 – Molha ligeiramente a superfície, apenas o suficiente poderes trabalhar a terra sem que escorra água e forme lama.

4 – Usa mais uma vez o ancinho para a forma final ao salto e começa a compactar o salto.

5 – Quando o salto já não estiver peganhento usa ferramentas e passagens de bicicletas para compactar a superfície. As arestas e aterragens tem que estar suaves e consistentes, portanto leva o seu tempo a compactar cada superfície convenientemente.

17. Encoraja o envolvimento de todos.
Envolver os pilotos desde o início vai facilitar a manutenção. “ Se queres saltar tens que cavar!”. Porque os saltos demoram tanto tempo a fazer e são tão frágeis, os pilotos têm que passar a mensagem. Segundo Timo Pritzel “A chave de um bom local de saltos é um grupo unido de amigos que está motivado para construir”.




18. Aprende com o BMX e Skate.
Em complemento a estas dicas considera os conselhos oferecidos por organizações de BMX e Skate. Estas constroem parques desde os anos 70. A American Bicycle Association oferece bons conselhos no seu livro “BMX Track Operator Kit" e o Skaters for Public Skateparks também tem boas dicas.

Fonte original:http://www.cpfreeride.com/opt_TRILHOS_MakingOf.htm

08/05/2009

Urban freeride

Tava dando uma olhada no youtube nos vídeos recomendados, e ai que me aparece os melhores momentos de Jeff Lenosky.
O cara é muito bom, ele mudou o sentido para mim e para muitos outros, do que é andar de bike.
Ai vai o vídeo que eu assisti, curtam!

07/05/2009

O que é o Slopstyle

"Slop Style" - Estilo de descidasAo pé-da-letra, a tradução de Slope Style é estilo de descida e tem sua origem nos esportes radicais de inverno (como esqui e snowboard) onde competições com esse formato já ocorrem há algum tempo. No mundo das bikes, este estilo (ou modalidade) é relativamente novo. O primeiro evento conhecido foi o Red Bull Freezride em 2002, mais precisamente no Resort de Whit Fish - em Montana (USA), onde coincidentemente, foi realizado na neve.
Na realidade o Slope Style na bike é uma consequência da evolução natural do esporte. Hoje em dia, dentro do mundo radical de bikes "aro 26" existem varias modalidades, dentre elas: Street, Dirt Jump, Bike Trial, Down Hill e o Freeride Extremo. O Slope Style nada mais é que a somatória de todas essas modalidades, adaptadas dentro de um mesmo ambiente, com obstáculos dos mais diversos estilos. Surgido no Canadá, a modalidade "apareceu" naturalmente devido a grande quantidade de bike parks em diferentes modalidades. Dessa maneira, muitos pilotos trouxeram em suas "bagagens" diferentes estilos e manobras para dentro do Mountain Bike, fazendo com que os grandes "visionários" canadenses criassem um park com todos os tipos de obstáculos possíveis, onde tanto bikes Full-Suspension ou Hard-tails pudessem andar. Os parks mistos foram o primeiro grande passo em direção à essa nova escola.

06/05/2009

Urban freeride

Estilo urbano
A modalidade vem do mountain biking, o urban usa bikes de downhill e freeride para enfrentar obstáculos da cidade

Conhecido também como FREERIDE URBANO, STREET, URBAN OU URBAN ASSAULT, essa modalidade, usa obstáculos urbanos para fazer manobras.

A grande diferencial do urban é a mistura de estilos e obstáculos. Não existe a melhor bike para a prática - isso depende do estilo de cada um. Há quem prefira bikes pequenas, aro 24, com apenas uma marcha e sem suspensões, parecidas com as de BMX, assim como há os que gostam das bikes mais no estilo do downhill, com pneus grossos, muitas marchas e suspensões com muito curso em ambas as rodas. Existem os pilotos que se especializam mais na técnica, executando manobras muito difíceis, e também aqueles que preferem a ousadia, pulando muros de mais de três metros de altura e voando por vãos de escadas. O interessante é que entre esses extremos existe um universo de possibilidades, tanto de configurações de bikes como de estilos. O resultado é a diversidade.

Experimente praticar o urban freeride, mas sempre com segurança.

04/05/2009

Quadros para freeride

Ai vai um post, para explicar como são os quadros para o freeride:
Bem na minha opnião, os quadros são geralmente muito pequenos, já que é necessário agilidade por parte da bike para realizar as manobras, com tamanhos de aproximadamente 13" à 15" polegadas, sendo o mais comum o de 14" polegadas.

Os quadros também devem ser bem resistentes para suportar vários pulos altos, e por esse motivo a maioria deles são rígidos (sem amortecedor), mas também há a opção de quadros full suspension, mas nesse caso você deverá dispor de muita mais grana. Dando um exemplo simples do preço: um quadro rigído para free ride de nível intermediário irá custar algo em torno de R$900,00 à R$2.000,00 dependendo da resistência e leveza do quadro. Já um quadro full, irá custar no mínimo R$2.500,00 variando até uns R$5.000,00.

Na parte de geometria, esses quadros vem com uma grande inclinção do guidon atè a roda traseira, sendo bem curtos, e deixando o garfo dianteiro numa posição bem inclinada para frente.

Algumas marcas recomendadas: Banshee, kona, Canadian, Speciallized, Scott, KHS.

Abraços, e sempre usem o capacete.

Filosofia desse dia:

Cair é uma arte, free ride faz parte. rsrrss.
ou
Free ride é arte, cair machuca mas faz parte.

Por Sitiuh, e Júlio
 
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